
DOM VICTOR SALVATORE
Titulo do capítulo: Capítulo 3 - Paola
Autor: Amanda Saquete
DOM VICTOR SALVATORE
Paola é a minha irmã caçula, desde que meus pais morreram, cuido e a protejo como a uma filha.
—Victor abra! — ela bate e grita incessantemente do outro lado da porta.
Paola é uma menina muito impulsiva e mimada. As vezes acho que ela se diverte me provocando.
As putas pegam as roupas e saem do quarto....visto a cueca e a Paola muito alterada, entra no quarto.
— Porque caralho você deu ordens para não me deixarem sair? — ela grita.
— Porque é melhor para você! E baixa a bola porra!
— Eu é que sei o que é melhor para mim, seu puto!
— Ah não sabe não...outro dia você quase foi sequestrada! Se Carlo não tivesse chego a tempo, hoje você não estaria aqui!
— É, mas estou e quero sair!
Paola grita que nem a uma louca histérica.
— Eu quero e vou sair, você não é o meu pai para dizer o que posso ou não fazer!- ela continua.
— Cazzo! Que porra Paola, estou tentando lhe proteger! — as vezes você parece uma criança!
— Vá se foder Victor, não preciso de sua proteção!-grita.
— Está bem, você pode ir, mas o Carlo fará sua segurança.
Vejo um sorrisinho se formar em sua boca, me pergunto o que esta garota estará tramando.
— Que sorrisinho é esse? — digo levantando a sobrancelha.
— Não é da sua conta! — ela responde rindo.
Ela sai do quarto rindo, ligo para Carlo em seguida. Sei que ela é jovem e que gosta de se divertir, mas como estamos no encalço do desgraçado que matou meu pai, todo cuidado é pouco...não podemos subestimar o inimigo, ele pode nos atingir de todas as formas.
"Consigliere?" — digo.
"Sim meu Dom!" — ele responde.
"Paola vai sair e quero que faça sua segurança, não quero que saia do seu lado nem por um segundo!" — dou a ordem a ele.
"Sim senhor, assim farei"!
"Eu sei que posso contar com você, meu amigo!" — falo.
Desligo a ligação e caio na cama. Confio plenamente em Carlo, sei que protegerá Paola com sua vida.
PAOLA
UM TEMPO ANTES...
Ouço gritos e gemidos vindos do quarto de Victor...pelo escândalo, ele está fodendo alguma puta! Vou até lá acabar com sua alegria...pois ele odeia que o interrompem quando está transando! Haha.
Bato na porta e ele fica puto! Posso sentir o seu ódio daqui.
— O que é agora cazzo?
— Victor, quero sair! — falo em tom sério, mas por dentro estou gargalhando.
Ele diz aquele monte de baboseiras sobre me proteger, sequestro, mas não dou ouvidos...na verdade outro dia quase me sequestraram, mas meu herói, Carlo, chegou bem na hora e matou o desgraçado. Sou louca por ele, tão lindo e gostoso, seu corpo forte e grande, seus músculos me deixam louca.
Ainda farei com que transe comigo!
Mas infelizmente, desde aquela tentativa de sequestro, Victor não me deixa sair muito de casa. Quando consigo sua permissão, ele sempre coloca muitos soldados no meu pé.
Mas o único que não me importa ter por perto, é ele...Carlo.
Ele nunca me olhou com outros olhos, eu é que sempre o provoco, mas ele aguenta firme. Na máfia, quando um homem desonra uma mulher, é obrigado a se casar com ela. Quando o provoco, vejo desejo em seus olhos...Mas ele nunca cedeu aos meus encantos. Mas hoje ele não me escapa...ele vai me foder!
Victor diz que Carlo fará minha segurança está noite...é o que eu esperava ouvir!
Dou um sorrisinho e ele percebe, disfarço...Mas nem preciso me esforçar tanto... como é burro, não percebe do que se trata! Victor é muito inteligente para as coisas da máfia, mas para relacionamentos, é um completo idiota!
Nunca teve um relacionamento, só pega putas desde que se conhece por homem.
Coitado, não sabe o que é amar...é um homem triste e solitário!
Eu é que não vou acabar assim!
Em meu quarto, visto um vestido bem sexy e com um decote provocante, ...por baixo, nada! Carlo terá uma surpresinha haha.
Quando ele me vê, me olha dos pés a cabeça.
Sua expressão é de quem está pensando sacanagens.
— Olá Carlo, podemos ir?
— Sim, senhorita!
— Ah para com isso Carlo, comigo não precisa desse papo formal!
Ele abre a porta do carro e entro no banco de trás. A todo momento ele me olha pelo retrovisor, enquanto dirige a caminho de uma das casas noturnas da máfia italiana, que pertence a minha família.
Vou até uma mesa e Carlo me segue.
— Quero beber, Carlo...você pega uma bebida para nós?
— Eu não posso beber, estou de serviço!
— Eu te líbero do serviço, hoje você é meu acompanhante. — falo passando as pontas dos dedos em seu braço.
— Desculpa, mas não posso!
— Você não se cansa de ser o cachorrinho do meu irmão? — falo revirando os olhos.
— Ah que se foda, vou dançar!
Vou para a pista de dança, porque sei que ele virá atrás.
Começo a sensualizar, passo as mãos pelo corpo e ele fica bem perto só me olhando.
—Já que vai ficar aí colado a mim, dance comigo!
Ele continua parado me olhando, então começo a provoca-lo...viro de costas para ele e esfrego a bunda em seu pau.
Embora ele não se mexa, sinto seu pau ganhando vida dentro das calças.
Ele se aproxima do meu ouvido e diz:
— Não faça isso comigo!
— Ah é, se não o que?
Seu pau está cada vez mais perto de minha bunda, sua respiração está ofegante e ele está excitado do jeito que planejei.
Me viro para ele e olho em seus olhos.
— O que você fará a respeito, eim soldado?
Ainda olhando em meus olhos, ele envolve suas mãos em meus cabelo me puxando contra seu corpo. Ele me beija...e que beijo do caralho! Sua língua entra em minha boca procurando pela minha com urgência...seus dentes mordem meus lábios e quando me solta, estou tonta de desejo.
Nunca fui beijada desse jeito! Já beijei garotos da minha idade, mas um homem como Carlo, nunca!
— Está vendo o que você me obriga a fazer?
— Cazzo! Porque me provoca assim Paola?
Passo a mão em seu pau por cima da calça e ele da um passo para trás.
— Porque? Porque quero que me foda como fode as putas? Sei que me quer, para que lutar contra isso?
Sem dizer nada, ele volta para a mesa, vou atrás.
— O que foi soldado? É corajoso para lutar numa guerra, mão não é para fuder uma mulher?
— Não é isso, porra!
— Então o que é?
— Você é irmã do Dom e virgem!
Gargalho e ele observa.
— Você é um puto bastardo!
— Sou uma mulher e tenho tesão...quero que me satisfaça! Isso é uma ordem, soldado!