PASSIONAIS - Contos Obsessivos de Amor e Morte

Desde a infância, Jones sabia que seu coração não era como o de outras crianças. Ele se lembrava das visitas frequentes ao médico e dos exames que eram realizados em seu pequeno corpo frágil. Foi difícil para ele compreender a gravidade da situação na época, mas ele logo percebeu que havia algo errado.

Mas com o passar dos anos, Jones aprendeu a conviver com sua condição cardíaca e a tomar as precauções necessárias para mantê-la sob controle. Ele seguiu uma dieta estrita, evitando alimentos gordurosos e açucarados, e tomou seus medicamentos religiosamente todos os dias.

No entanto, Jones sabia que sua condição era delicada e que um pequeno descuido poderia levar a consequências graves. Ele teve que abdicar de algumas atividades que amava, como jogar futebol com os amigos, mas encontrou outras maneiras de aproveitar a vida. Ele se dedicou aos estudos e descobriu sua paixão pela música, aprendendo a tocar piano e violão.

Apesar dos desafios, Jones conseguiu ter uma vida relativamente normal até a juventude. Ele frequentou a escola, fez amigos e até teve algumas namoradas. Mas ele nunca esqueceu que seu coração era frágil e que sua vida dependia de cuidados constantes. Ele sabia que teria que continuar lutando para manter sua condição sob controle e viver a vida que desejava.

Jones tinha acabado de ingressar na universidade e estava animado com tudo o que estava acontecendo em sua vida. Ele se sentia livre e independente, pronto para explorar tudo o que a vida universitária tinha a oferecer. Foi então que ele conheceu Cléo, uma jovem ruiva de olhos verdes cativantes.

Cléo era confiante e atraente, e Jones ficou instantaneamente interessado nela. Eles conversaram sobre seus interesses, seus sonhos e suas vidas, e Jones ficou ainda mais intrigado com a personalidade intrigante de Cléo.

Decidido a conhecê-la melhor, Jones a convidou para sair. Eles foram a um bar local e conversaram animadamente, bebendo algumas cervejas e petiscando. Mas Jones não sabia que, por trás daquela aparência doce e inocente, Cléo escondia um apetite sexual voraz.

Quando chegaram ao apartamento de Cléo, Jones mal podia acreditar no que estava acontecendo. Cléo o agarrou com força, beijando-o com intensidade e puxando-o para o quarto. Lá, ela o jogou na cama e começou a se despir, revelando um corpo escultural e curvas sensuais.

Jones ficou surpreso com a selvageria de Cléo na cama, mas ele também ficou encantado com sua paixão ardente. Ele se entregou completamente a ela, explorando cada centímetro de seu corpo e se perdendo no prazer indescritível que ela lhe proporcionou.

No final da noite, Jones saiu do apartamento de Cléo, ainda zonzo com o que acabara de experimentar. Ele sabia que a jovem ruiva havia mudado sua vida para sempre e que ele nunca mais seria o mesmo depois de conhecê-la.

Alguns dias depois, Jones e Cléo haviam acabado de chegar no quarto do motel, depois de terem bebido algumas cervejas em um bar próximo. A atmosfera estava quente e intensa, e eles mal conseguiam manter as mãos longe um do outro. Cléo estava ansiosa para mostrar a Jones suas habilidades sexuais, que já haviam deixado vários homens de joelhos.

Enquanto se beijavam apaixonadamente, Jones começou a sentir uma dor aguda no peito. Ele tentou ignorá-la, pensando que fosse apenas um desconforto passageiro, mas logo percebeu que algo estava muito errado. Ele caiu na cama, ofegante, e tentou recuperar o fôlego.

Cléo, vendo que algo estava errado com Jones, correu para ajudá-lo. Ela tentou acalmá-lo e pediu ajuda ao recepcionista do motel, mas foi tarde demais. Jones tinha sofrido um infarto e morreu ali mesmo, no quarto do motel, enquanto transava com Cléo

Desesperada e inconsolável, Cléo chorou e tentou reanimar Jones. Mas a paixão era tanta que ela acabou cedendo aos seus desejos carnais. Ela continuou transando com ele enquanto seu corpo ainda estava quente, mesmo sem vida.

Cléo sentiu um misto de prazer e culpa quando finalmente atingiu o orgasmo que tanto desejava. Ela olhou para Jones, ainda sem acreditar que ele havia morrido enquanto transavam. Depois de um momento de hesitação, ela pegou o celular dele e chamou o pai do jovem, informando a localização do motel e desligando em seguida.

Cléo sabia que o pai de Jones precisava saber o que havia acontecido com o filho, mas não queria enfrentá-lo. Ela se vestiu rapidamente e deixou o quarto, deixando Jones ali, nu e sem vida. Antes de sair, ela pediu ao recepcionista que cobrasse a estadia do jovem, fingindo que tudo estava normal.

Quando o pai de Jones chegou ao motel, ele se assustou com a demora do filho em atendê-lo. Ele bateu na porta do quarto, chamando pelo nome do filho, mas não obteve resposta. Preocupado, ele pediu ajuda ao recepcionista, que abriu a porta do quarto.

O pai de Jones levou um susto ao encontrar o filho morto, nu e quase gelado, na cama do motel. Ele gritou desesperado, chamando por socorro, mas já era tarde demais. A polícia foi chamada e iniciou uma investigação para descobrir as causas da morte do jovem.

Enquanto isso, Cléo havia desaparecido. Ela não deixou rastros nem pistas, e a polícia não conseguiu encontrá-la. O pai de Jones nunca perdoou a jovem por ter deixado o filho morto no quarto do motel, e a polícia continua procurando por ela até hoje.