Sigilosamente, CEO.

Titulo do capítulo: (SC) - PRÓLOGO

Autor: Sandra Lymah

ATENÇÃO! ESTA OBRA CONTÉM CENAS DE SEXO EXPLÍCITO E GATILHOS! RECOMENDO APENAS PARA MAIORES DE 18 ANOS!


Monica Johnson - há três anos e meio

 — Você está desistindo no último ano da faculdade, Monica? Falta menos de um ano para se formar...

 — Não terei como pagar e não me candidatei a uma bolsa em tempo hábil. — falo para o reitor, tentando controlar as lágrimas, mas acabo falhando e deixando escapar uma ou duas, que tento limpar rapidamente.

Com a cabeça baixa, eu o ouço suspirar.

 — Olha, eu sinto muito pelo seu pai. — vejo que ele estende um lenço para mim. — Se você aceitar, posso te contratar por meio período para trabalhar na secretaria em troca da sua mensalidade e materiais de estudo. — olho para ele boquiaberta e profundamente aliviada. — Mas só posso garantir esse emprego, enquanto estiver estudando aqui. Você ainda terá um auxílio para as despesas da sua casa e uma cesta de alimentos essenciais. Você é a melhor designer que estamos formando... a melhor entre todos que já tive durante minha gestão aqui.

Saio dali agradecida pela solução do meu problema mais imediato. Durante os meses em que recebo o auxílio, vejo que cada cheque vem da conta pessoal do reitor. Quando pergunto, ele me diz que esse auxílio é depositado pelo conselho de diretores executivos da faculdade em sua conta pessoal. Não acredito muito, mas não contesto. Nesta situação, mamãe diria: “Cavalo dado não se olha os dentes.” Além disso, o reitor me trata como se eu fosse sua filha ou, na idade dele, sua neta.

Quando meu curso termina, também termina o levantamento dos bens e das dívidas de meu pai. Minha mãe e eu temos que nos mudar para a casa que era dos meus avós maternos, situada na cidade vizinha à capital, agradecendo aos céus por não ter sido vendida quando meus pais se casaram, ou seríamos sem-teto agora.

Morar fora da capital é muito novo para mim. Afinal, nasci e cresci em Londres. Mesmo na época da faculdade, tive que ir e voltar todos os dias, de trem ou motorista, pois, nada me impede de me readaptar. Meu lema é: se minha mãe estiver bem, eu estou também.

Limpamos tudo e arrumamos os poucos móveis que ainda restam do tempo de meus avós. Dentro de nossas malas, apenas roupas cotidianas e um conjunto de joias... é tudo o que os credores de papai, nos permitem levar.

Conseguir um trabalho em um estúdio de designers que prestava serviços para algumas marcas mais populares e, às vezes, para algumas famosas. Me destaco rapidamente, pois meus desenhos são os mais aprovados na agência. Infelizmente, isso acaba me trazendo muita inveja e despeito de algumas pessoas que trabalham comigo, mas não resulta em aumento de salário nem em um cargo mais elevado.

Em seis meses, monto meu portfólio digital e o envio para diversas agências mais renomadas e muito disputadas, tanto por designers quanto pelas marcas, mas continuo na mesma agência, aguardando uma oportunidade de mudança. Porém, isso parece estar afetando minha mãe. A vejo cada vez mais amuada e, toda vez que pergunto, ela me diz apenas que é a falta que sente do meu pai e por não conseguir um emprego em sua área, administração de empresas.

Dois meses se passam e finalmente recebo convites para entrevistas e testes em algumas agências de designers na capital. Consigo dois dias de folga, então vou para as entrevistas e passo em todos os testes. Escolho a agência com o melhor salário e benefícios.

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