
Eclipse: A Sombra do vento Noturno
Titulo do capítulo: INTRODUÇÃO & Capítulo 1
Autor: Sarah Camargo
ECLIPSE A SOMBRA NO VENTO NOTURNO – LIVRO 01
Copyright © 2021 Sarah Camargo
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Esta obra segue as regras da Nova Ortografia da Língua Portuguesa. É uma obra de ficção, com o intuito de entreter as pessoas. Qualquer semelhança com terceiros é mera coincidência. Todos os direitos reservados. Fica proibida a reprodução deste material sem a autorização prévia da autora, exceto pelo uso de citações em uma breve resenha sobre a obra.
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Introdução
Tƾs.
Raça subdesenvolvida em relação a grandes conhecimentos tecnológicos e uma capacidade de desenvolver a anatomia biológica para garantir a sua própria sobrevivência.
Seu tamanho é anormal comparado aos humanos, os machos têm um tronco mais alongado permitindo grandes alcances na velocidade e precisão quando precisam se defender com ataques.
São considerados seres morfológicos, capazes de modificar o formato do corpo assim se tornando ainda mais mortais para as suas vítimas, essas as quais se permitem acreditar que eles são criaturas inofensivas, mas além de toda essa teoria, existe uma explicação, eles se adaptaram à nova vida de uma maneira fácil e rápido conforme as necessidades de sobrevivência.
Mas nem todo começo tem um bom final, pelo menos nessa história, uma raça de ego elevado e de instintos territorialistas, pode muito bem provocar grandes colapsos e até mesmo a extinção, isso se pudessem evitar que esses eventos acontecessem.
O planeta T∆äe era composto por duas luas ao qual eram distantes uma das outras. Sua atmosfera era coberta por gelo e boa parte dela feita de grandes relevos e poucas crateras, o equilíbrio da natureza poderia ser considerado impecável na época e, boa parte desses anos, o planeta foi sendo ocupado por esses seres transmorfos.
Mas tudo estaria prestes a mudar quando uma das luas Cäπ∆ņtæ começou a se mover e expandir, sua superfície já não era mais a mesma, contendo grandes rachaduras por toda a extensão, parecendo mais como o efeito de fermento em massa de pão ao ar livre.
Sua água foi transformada em gelo e passou a se movimentar de uma forma estranha na atmosfera de T∆äe, se aproximando cada vez mais da outra lua, até que certo dia, as duas ficaram paralelas no céu o que os Huggnk, vigilantes dos fenômenos naturais observaram e com o passar do tempo, elas tomavam um espaço maior entre elas e assim se tornando possível uma colisão ocorrer no futuro bem próximo.
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꧁•⊹ ٭R E L A T I V I D A D E ٭⊹•꧂
& consequência
O tempo era de grande frio, Huggnk estava a beira da sacada de seu quarto, olhava o céu e observava a distância entre as estrelas, as luas Cäπ∆ņtæ e H¥£πä brilhavam no céu, ele estava pensativo quando curvou o corpo para frente, quase que sentando no chão, a abertura da grande porta formava um triângulo e em todas as instalações da colônia continham símbolos que representavam o poder de cada membro.
Huggnk usava o símbolo ∆, tanto em sua instalação quanto em acessórios pessoais que utilizava, para ele era de grande orgulho carregar aquilo que fazia parte de si mesmo, daquilo que o tornava o que é.
Ele soltou o ar pelas narinas quando percebeu um brilho no céu quase apagado, mas estava lá. O brilho de uma estrela distante que, em seu curso natural, caia cortando o espaço daquela noite.
— Huggnk? — A voz de Kåπęg anuncia a aproximação de sua Š!kw∆, ele se vira para ela e sorri ao notar a barriga grande da fêmea.
Ela sentou ao seu lado e acariciou a barriga, os filhotes dessa ninhada seriam o futuro de T∆æ, eles acreditavam nisso enquanto olhavam o céu juntos. Mas tem um porém, se eles conseguissem ultrapassar a idade de filhote, assim seriam as próximas gerações a comandarem. Esse era o medo de Kåπęg, ela sentia todos os movimentos em seu ventre, cada filhote com suas características, mas um deles nunca sentiu sequer um chute e isso era de grande preocupação.
Era o único macho da ninhada e Kåπęg sabia que esse seria o mais fraco. Quando um dos filhotes ou mais deles nascerem fracos, as fêmeas os comem, isso ajuda a manter seu corpo com mais energia para conseguir criar os filhotes sobreviventes e os deixar mais fortes.
Mais ao longe dali, um grupo de T∆æs machos vasculharam os territórios em busca de alimentos, suas fêmeas precisavam de energia o suficiente para poderem ter suas crias, estava perto disso acontecer, por isso elas precisavam que eles tivessem sucesso na caçada.
O mais forte deles cheirava as pequenas fissuras do chão gelado, procuravam por uma criatura um tanto necessária para o solo, elas faziam buracos para depositar seus ovos, tinham antenas no lugar dos olhos e saíam apenas a noite, sua carne era noventa por cento gordurosa o que oferecia muitos nutrientes que eles precisam para suportar o clima daquele lugar.
Os outros machos em conjunto, procuravam ao redor rastros desse animal da classe de invertebrados, a comida já estava escassa nessa época e o planeta já sofria as consequências da extinção de alguns animais. ¥łąæ era robusto e conseguiu farejar um kutänğ há seis metros abaixo de suas patas, logo ele usou de suas garras para abrir mais a terra em meio ao gelo, suas narinas resfolegava conforme a força de seus braços para retirar pedras do caminho, então a traseira do bicho foi descoberta em meio aqueles frgmentos de rochas.
¥łąæ pulou para trás evitando ser ferroado, os espinhos estavam na cor vermelho vivo o que significava a presença do veneno extremamente mortal. Pouco a pouco seu corpo foi saindo do estreito buraco e todos os machos ficaram de prontidão, as garras totalmente para fora, o olhar fixo para a criatura que começava a aparecer a cabeça do burco, seu comprimento total era de oito metros e as antenas tinham dois metros e meio que permitiam um bom mapeamento do solo por meio da ecolocalização, ele era capaz de rastrear um indivíduo há quinhentos mil metros de distância então sua reação seria deixar o ferrão para a direção que provinha o perigo.
W∆xt aproximava cheirando o animal, kutänğ virou a cabeça pegando diretamente na curvatura do joelho do T∆æ que estava distraído, o grito do macho causou alvoroço em todos da colônia, ficaram em alertas pelo aviso de ter perigo por perto e as fêmeas naquele exato momento perderam o sono.
E nessa mesma noite £π∆g despertou, ele é da casa dominante do símbolo £, portanto o líder da colônia, ou seja, sua Š!kw∆ seria como a rainha mãe de todos ali, e ela estava prestes a dar vida à uma ninhada de dez filhotes.
Jåą era forte comparada às outras fêmeas, e a cada quinze meses um evento era criado para definir em qual corporação um T∆æ iria pertencer, essa era a regra, ou melhor dizendo, costume entre a raça. Então Jåą é a mais forte entre todas e esse posto só seria obtido por outra T∆æ caso ela perdesse, mas também tem um porém, as fêmeas precisam acasalar, precisam criar filhotes, era o que todos achavam necessário para o bem da colônia.