
O imaginário mundo de Sammy
Titulo do capítulo: Capitulo 02: Um experimento Diferente
Autor: Moisés Guimarães
Oi! Lindos. Aqui quem fala é a protagonista desta incrível obra, que está apenas começando.
Bom, hoje iremos ter um capítulo especial (espero que gostem dessa nova personagem, então, sem enrolar, vamos começar).
Era mais um dia normal na minha vida tranquila, mas algo me falava que algo iria acontecer e, felizmente, para dizer a verdade, eu não gosto de ficar em paz... tipo, é até bom, mas digamos que eu goste de agitação.
Desde o dia em que aquela garota me falou aquilo no banheiro eu pensei, e até agora não cheguei a uma conclusão aparente. Nesse instante eu estou quase dormindo na aula mais chata do mundo, sabe qual é?
É a aula de História, não que eu não goste dessa aula, longe de mim, mas me fala o que ela vai influenciar e ensinar para todos nós? Porque, tipo, a matemática nos ensina equação básica, o valor do x e outras coisas chatas que até estou com preguiça de falar. Outras duas matérias que ensinam muitas coisas para o nosso futuro é a Língua portuguesa e o inglês.
Tipo, o português ensina: oração, verbo composto, nos ensina a conjugar os verbos, entre outras coisas. Já o inglês, bem... prefiro não comentar sobre.
Mas, e História? Tá, eu confesso que para trabalhar com Arqueologia é preciso saber História, mas as outras profissões, não. Eu estou cansada só de ouvir o professor falar que os egípcios mumificavam seu povo. Pois, eles acreditavam que após o julgamento no Reino de Anúbis, a alma poderia retornar ao seu corpo e assim continuar sua vida no nosso mundo.
Infelizmente, isso não acontecia, e o corpo ficava mofando que nem um pão que ficou fora da geladeira por uns cinco meses.
Agora que você sabe como estou me sentindo nessa aula, vou continuar a falar o que aconteceu. Enquanto eu estava quase lançando minha cabeça contra a mesa, eu senti uma vibração no bolso da minha camisa. De primeira não fiz nada, entretanto, quando ouvi aquela música dos Vingadores tocando no meu celular, eu o peguei na mesma hora. Cara, eu amo essa música, e se fosse possível eu dançaria na sala o dia todo. Tony, que senta sempre atrás de mim, pulou de susto quando ouviu o toque do meu celular, e isso acabou chamando a atenção do professor. Ele não gostou nada quanto me viu com o celular na mão, e na mesma hora veio até a minha mesa, cruzou os braços e ficou me olhando.
– Senhorita, Sammy... isto na sua mão é um telefone? – Perguntou ele fechando a cara na mesma hora.
– Que... que nada, senhor! Isso aqui é um sabonete que eu comprei e peguei por engano na sua aula, que é tão interessante quando ver o filme do Jason umas trinta vezes – Eu disse bem calma escondendo meu telefone embaixo da minha carteira. O professor descruzou os braços e falou bem desanimado.
– Está dizendo que minha aula é chata e sem graça... sério? – O professor abaixou a cabeça e ficou em silêncio, nesse momento eu coloquei minha outra mão no queixo e observei a tristeza do meu professor.
– Desculpa, mas a sua aula é boa para quem não dorme há dias, mas não fique triste, o senhor poderia mudar um pouco a aula. Tipo, poderia colocar de vez enquanto um documentário explicando tudo sobre os egípcios e cultura do nosso mundo.
Não acredita que suas aulas ficariam bem mais interessantes?– Eu falei bem animada como sempre, e vi que ao final o professor meio que sorriu de canto para mim e seguiu seu caminho até a sua mesa.
Então o sinal de saída tocou e, como sempre, geral saiu bem rapidinho, como se fossem um bando de bois correndo do açougue. Eu, no caso, fui a última a sair da sala, até porque vejo uma das garotas estranhas que me parou no banheiro no outro dia. Ela me observava com um olhar bastante intimidador, e ao me ver, a misteriosa jovem apenas disse algumas coisas: – Sammy, mude o seu futuro... você será o próximo sacrifício... não deixe que ele seja sua ruína– Eu não entendi nada e até ri, logo em seguida a misteriosa garota sumiu novamente me deixando com uma pulga atrás da orelha. Depois disso, sai correndo dali em direção a saída, porém, fui parada por uma mensagem que faz meu celular tocar novamente.
Ao pegar o celular, eu leio a seguinte mensagem: Olá, Sammy, como vai? Sou eu, o Spike. Estou comunicando por esta mensagem que eu e meu irmão iremos viajar para visitar nossos pais em Minas Gerais, e por esse motivo eu pensei que você poderia cuidar da nossa nova invenção. Ela foi feita com muito carinho, entretanto, tome muito cuidado com o seu poder.
Obs.: Essa nova invenção já foi entregue na sua casa, boa sorte.
Quanto acabei de ler a mensagem, corri para minha casa na tentativa de saber que novo invento é esse que Spike confiou a mim. Logo após muita correria, eu cheguei em casa e na mesma hora corri para meu quarto. Lá eu encontrei uma caixa bem grande com nada desenhado ou escrito, eu abri a caixa e dentro dela estava uma guitarra toda roxa, ao seu lado estava uma categoria de relógio que ativava quando eu o colocava no meu braço. Eu terminei de colocar o relógio, peguei a guitarra e a coloquei no meu tórax. Quando eu toquei a primeira corda, o som da guitarra criou um impacto que fez a parede do meu quarto se rachar por completo.
– Ok, isso não é uma guitarra normal. Bom, tenho que tomar conta dessas duas coisas... Senão, eu estou frita. No mesmo momento, eu coloquei a guitarra embaixo da cama e a cobri com tudo que encontrei pelo caminho, na correria acabei caindo sobre o chão. Logo após, eu me deitei em minha cama e tentei pensar em como proteger a guitarra e, o mais essencial, descobrir o que esse relógio faz. Só espero que ninguém descubra sobre essa arma poderosa. Enquanto isso, eu era observada por uma estranha mulher... ela tinha longos cabelos vermelhos, seu corpo era coberto por uma túnica preta e em seu olho esquerdo ela usava um tipo de tapa olho. A misteriosa figura sorriu bem distante, ela estava ao longe apenas rindo da situação em que me encontrava.
– Isso mesmo, agora o futuro será mudado pelas suas mãos, minha amiga. Só espero que não erre como na última vez. A mulher se transformou eu uma linda pantera e pulou do poste onde se encontrava, em seguida, ela seguiu seu caminho, sendo guiada pela luz das estrelas e pela fraca brisa do vento que agitava as árvores, a sua volta, levando consigo o silêncio da noite.